Saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Levando isso em consideração, o bem-estar mental é de extrema importância.
Por conta disso, o Dia Mundial da Saúde Mental traz hoje, 10 de outubro, uma reflexão e um alerta sobre a atitude de olharmos para a condição da saúde da nossa mente. Nesta data, diversas associações e organizações de saúde do mundo todo buscam chamar a atenção pública para a questão da saúde mental e identificá-la como uma causa comum a todos os povos, ultrapassando barreiras nacionais, culturais, políticas e socioeconômicas.
Vale lembrar que, mesmo em pleno século XXI, ainda existem pessoas que têm o preconceito e o estigma à volta da saúde psicológica. Inclusive, acham que um tratamento específico, necessariamente, exige um grande investimento financeiro, o que não é verdade, já que o assunto faz parte do escopo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS).
AFNE e Saúde Mental
As pessoas podem procurar ajuda na Unidade de Atenção Básica (UBS) mais próxima ou nos equipamentos especializados em saúde mental de referência, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que também funcionam em regime de porta aberta.
“A Prefeitura de São Paulo disponibiliza diversos serviços voltados para a saúde mental, que podem ser encontrados perto de casa ou do trabalho, em todas as regiões da cidade. Com o aumento dos casos de depressão, ansiedade e outras doenças, precisamos mostrar que há meios acessíveis para que a população busque atendimento”, explica Janaina Moura, coordenadora de Saúde Mental da Associação Filantrópica Nova Esperança.
Nas UBS, o paciente é acolhido por uma equipe de enfermagem ou multiprofissional, devidamente capacitada para atender demandas específicas. No acolhimento inicial, os profissionais entendem as queixas do paciente, encaminhando-o de acordo com as suas necessidades. Os casos simples e intermediários são absorvidos pela própria unidade, que continua a acompanhar o paciente com consultas e exames.
Já os casos que indicam maior risco são encaminhados ao atendimento especializado, até mesmo com psicólogos e psiquiatras, se necessário.