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28 de outubro - Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra



O Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, celebrado hoje, 28 de outubro, estimula os profissionais de saúde para as demandas específicas da população negra e busca promover a equidade em saúde.


Entretanto, sabemos que um cuidado em saúde que silencie as desigualdades raciais na sociedade brasileira e seus impactos no processo de saúde e adoecimento da população negra, é algo que necessita de um longo e árduo trabalho para acontecer.

Sabendo disso, mas lutando a favor de um cenário ideal, a Atenção Básica é a porta de entrada para o SUS e considerada como ordenadora do cuidado e baseada nos princípios da universalidade, da equidade e da integralidade. Então, é fundamental que ela inclua o tema da saúde da população negra nos processos de formação dos seus profissionais para melhor prestação de serviço. Estas ações potencializam um atendimento equânime e asseguram os direitos da população negra.

Pensando nesse contexto, periodicamente a AFNE, promove a reunião intitulada Café Preto, desenvolvida pelo Núcleo de Prevenção à Violência (NPV) da Unidade Básica de Saúde (UBS) Bom Retiro, na região central de São Paulo. Os colaboradores da própria unidade se reúnem na primeira terça-feira de cada mês para falar sobre práticas antirracistas.

“As reuniões do Café Preto objetivam conscientizar e sensibilizar nossos profissionais sobre as pautas raciais de maneira contínua, didática, acessível e relacionada à realidade da UBS. A iniciativa conta com uma boa adesão da equipe e já vemos resultados positivos do projeto no nosso dia a dia, a começar pelo desenvolvimento de um olhar mais sensível e consciente sobre esse tema”, conta Juliana Nascimento Calvo Rodrigues, gerente da UBS Bom Retiro.

“O cuidado com as palavras e a mudança de vocabulário são alguns dos pontos que trabalhamos no Café Preto. O que mais chama a atenção dos colaboradores nos encontros é como o preconceito é estrutural, naturalizado e reproduzido por meio de expressões cotidianas. Além disso, falamos sobre como acolher as vítimas do racismo. É preciso preparar e fortalecer nossos profissionais para lidar com as adversidades que surgirem, dentro ou fora das unidades”, conclui Adriana Souza, assistente social da UBS Bom Retiro.

Além disso, nos mais de 40 equipamentos de saúde gerenciados pela associação, esse tema é abordado frequentemente, devido à importância.


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